Nem sempre fui assim...

Hoje sou o avesso do que eu era..... Não mais que uma menina, muitas vezes assustada, as vezes durona, mais no fundo, bem lá no fundo sou apenas alguém que tem sonhos , uma romântica sonhadora, que deseja ardentemente viver pelo maior motivo do mundo....
Quero viver por amor, pelo amor e para o amor....

sábado, 30 de janeiro de 2010

Espera Terminal


Durmo, durmo, durmo... Quantas noites mais dormirei esperando não acordar até que o primeiro raio de luz me desperte pra realidade que já não quero fazer parte? Quanto tempo mais esperarei minha vida desfiar-se em mil linhas soltas no espaço? Quantos dias, quantas horas, quantos minutos e segundos terei de ver escorrendo pelos muros de minha casa destruída pelo vento? De que vale uma vida morta? Qual é o preço a se pagar para não ter mais ilusões?Questões que invadem minha mente em todo amanhecer...
Não existe sentido na vida, quando já não se tem esperança, como também não existe sentido na morte, quando a vida já não existe... Quanto tempo mais terei de insistir em coisas que não são minhas? Sentimentos que não foram feitos pra mim? Sinto o vento batendo na minha porta caída sobre os escombros, sinto a chuva e os galhos secos batendo insistentemente na minha janela quebrada por causa do dilúvio, sinto tantas coisas, no entanto já não existem construtores capazes de soerguer minha velha casa.
As noites vem e vão, passam tão lentas e vagarosas que uma hora parecem três, insisto mais um pouco, peço que ela ande depressa, par que tudo acabe logo, durmo mais um pouco, pra não contar os segundos de solidão e desespero, durmo pra não ver as lágrimas escorrendo, fecho os olhos, pra não sentira dor que os meu olhos me trazem, não ando, não corro , pois sei bem pra onde eu iria!
Será esse o fim da vida que tanto temem chegar? Se for, poso advertir, não temam, pois não tem nada de mais, tudo consiste apenas em uma espera, que não sabemos até quando existirá, insistimos até que em algum instante não precisaremos mais insistir, apenas nos deixar levar pela calmaria de algum vento bom, que nos levara para algum lugar onde não precisaremo sentir, ver, chorar, correr ou caminhar, onde, enfim poderemos apenas descansar. Sonho, sonho, sonho...

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