Começo pois minha despedida, dizendo adeus a noite
Aquela que eu tanto amei, as estrelas, a lua, sempre linda
Mesmo quando se escondia de mim!
Adeus as flores que morreram em meu jardim
E aquelas que não mais permitiram
Que cultivasse nos jardins vizinhos...
Adeus ao canto dos pássaros que muitas vezes
Foi o som que me despertava pela manhã.
Adeus a madrugada que tantas vezes me encantou
Com seu silêncio acolhedor e aconchegante.
Adeus aos dias de chuva
Que enegreciam céu e o traduzindo aquilo que sentia
Tantas e tantas vezes.
Adeus a luz do sol, que nunca gostei.
Adeus aos campos de trigo
Que não mais sairão de minha memória
E que agora estará guardado em meu coração também
Que eu posa me lembrar, sempre,
De seus cabelos balançado com o vento.
Adeus.
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