O frio na barriga antecede o vazio da alma,
Tem dias que vemos toda a vida se tornar nada
Tudo o que somos desaparecer no fogo
Nem beleza, nem esperança
O que resta são os ossos - sustento do corpo
Respiro fundo e odor que sinto
Das carne putrefatas que ficaram pelo caminho
Substituem o perfume das flores de outrora
Sem brilho nos olhos
Seguir em frente sem medo
é o que resta ao pobre galego
que vida ainda tem a viver!
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